domingo, 11 de dezembro de 2011

O ponto de vista da gaja...

E eis senão quando ele me diz 'Querida! Estou a pensar comprar uma mota.' Ora... se houve uma coisa que eu já percebi ao longo destes anos é que quando a conversa começa por 'Querida', independentemente do que eu diga ele vai fazê-lo e a introdução é para me adoçar. Por isso lá respirei fundo e mostrei interesse, perguntando o porquê daquele gosto súbito, se tinha alguma em especial em vista, etc.
Resumindo... uns dias depois estávamos a adoptar uma Banditzinha ainda jovem, que tinha sido vítima de maus tratos e precisava de um lar (foi assim que ele justificou e eu não consegui dizer que não). Mas a verdade é que a bebé que baptizei de Kinky - não divaguem mentes perversas que o motivo do nick prende-se com as cicatrizes da violência doméstica de que foi alvo antes de a acolhermos (estava kincada, ok??) - foi-me conquistando. Tinha um lugar na minha vida e eu sentia-me parte da dela. Quando eu me sentava no lugar do pendura ela ronronava ao meu toque e fazia-me crer que tinha tomado a decisão certa em o apoiar.
Mas um gajo não consegue parar sossegado, pois não??? Primeiro foi para tratar os dói-dóis, depois por uma questão estética, depois porque condizia mais com a personalidade dela - dizia ele. Certo é que depois de várias noites de ausência deparo com a minha Kinky neste estado, e só me apetece dizer: -Socorro!!! Ele cafeinou-me a bebé!!!

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