Há uns dias passei um (bom) par de horas a andar nalgumas das motas que estão no mercado das "neo-clássicas". O convite surgiu por parte da REV (deixo aqui, uma vez mais o obrigado por me proporcionarem um final de tarde diferente). Não consegui experimentar todas elas, mas daquelas em que andei, teci algumas considerações. Nalgumas confirmei o meu preconceito, noutras fui surpreendido...
Kawasaki W800 – Esperava mais. Anda pouco, trava ainda pior. É engraçada visualmente e pouco mais.

BMW R NineT – Um canhão, embora nem perceba bem o que faz neste grupo (ou no segmento), não tem pretensões a neo-clássica, é antes uma tourer em que há a possibilidade de alterar o visual (principalmente o aspecto do sub-quadro e banco), embora a prefira na sua configuração de origem (eu escrevi isto????) mas com o Akrapovic, que lhe dá um "grito" entusiasmante.

Royal Enfield Bullet Classic – Divirti-me mais do que estava à espera, não anda muito, mas como vibra é super divertida. É talvez a única com um "feel" clássico;

Yamaha SR400 – Dei ao kick (não tem motor de arranque) durante uns 5 minutos com o corte de corrente ligado, depois foi à primeira, anda pouco, não vibra, mas tem algum potencial para transformações… é cara demais para cortar;

Triumph Scrambler – Completamente diferente da que estou habituado, não vibra e não faz barulho. Mas adoro a mota. Visualmente é (talvez) a mais bonita.

Honda CB 1100 – É uma Honda, faz tudo bem… não tem qualquer alma… mas gastando algum dinheiro nuns bons escapes e nalgumas alterações estéticas (site da White House e Bad Seeds) torna-se super interessante, só que absurdamente cara;

Triumph Thruxton - Não experimentei;
Triumph Bonneville T100 - Não experimentei, mas ando regularmente na minha;
Moto-Guzzi V7 - Não experimentei, mas gostava.

Concluíndo, continuo a achar que a(s) mota(s) que garante(m) o "biggest bang for buck" continua(m) a ser a(s) Triumph. Ou então estou só a ser faccioso.
Para ver o artigo escrito por alguém que sabe mais de motas e mais fotos, não deixem de comprar a REV de Junho/Julho

(Fotografia de Manuel Portugal)
Sem comentários:
Enviar um comentário